terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conectividade é o presente

O presente é, e o futuro será, cada vez mais multidisciplinar, palavra tão em voga. Nesta multidisciplinariedade, vemos neste momento a conectividade como fonte da inovação e da transformação social. O conceito, bem defendido na obra de Steven Johnson ("Where good ideas come from" ou o excelente "Cultura da interface", dentre outros), vem orientando o planejamento estratégico dentro do projeto. Diga-se a respeito que, muito embora a prática já seja externamente orientada com o plano estratégico do MPRJ, a iniciativa não pode deixar de projetar a si mesma no futuro em busca de metas e caminhos.

Assim é que se revela neste momento que conexão com o maior número possível de parceiros éticos é a fórmula para que sejam encontrados os melhores caminhos para os resultados pretendidos. No quadro acima visualiza-se a rede neural atual, onde constam todos os parceiros agindo contemporaneamente com o programa. As cores revelam o grau de atenção que a parceria exige no momento. Por meio da rede as ações se expandem e novas portas abrem-se. Por exemplo, através da parceria com o SOS Criança RJ, o projeto teve maior acesso à REDESAP (veja os post´s abaixo sobre o III Encontro).

Entretanto, há aspectos mais concretos para se considerar desde já. O Brasil vive a expectativa do Plano Nacional de Banda Larga que, até 2014 planeja massificar a oferta de acessos no país. Ao lado de uma provável ausência de retrocessos econômicos, não é delirante dizer que a imensa maioria das pessoas terá um aparelho celular conectado à internet.

Neste cenário de acessos, nada mais conectado com as teorias de Steven Johnson que as redes sociais. Hoje, por exemplo, o facebook do bilionário Marck Zuckerberg (CEO), lança um novo serviço de mensagens na rede social em que serão captadas para um único local mensagens de todas as fontes. O serviço foi criado recebendo a ajuda da comunidade mundial de programadores de código-aberto.   Durante o terremoto do Chile, o projeto People Finder, do Google, ajudou a encontrar centenas de pessoas (vivas ou falecidas), agindo ainda com eficiência o site Family Links, da Cruz Vermelha.

Sem prejuízo de ser estratégia do projeto investir nos bancos de dados (e por conseguinte nas redes sociais) locais, os exemplos são perfeitamente aplicáveis. As iniciativas citadas agiram em processos casuísticos. Para serem efetivas em plano global, dependem do sucesso primário da produtora de dados local, que é exatamente a meta de replicação PLID.

Assim, ao lado das práticas de racionalização da informação já produzida (para que não seja perdida), é fundamental para a eficiência do serviço PLID que se planeje a apreensão e processamento da informação futura, de modo que o tempo da tecnologia e da sociedade não nos transforme rapidamente (cada vez mais) em ação pública do passado e ineficiente.

Neste cenário é que se projeta o PLID para agir em consonância com os buscadores de redes sociais, desenvolvendo o software para integrar-se com a tecnologia, mantendo a conectividade como o conceito em torno do qual se constroem as rotinas práticas.

Veja mais sobre os projetos citados:


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